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A torto e a Direito <$BlogRSDURL$>

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Agora atendemos
nas margens do minho.

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sábado, outubro 08, 2005

Msg para a Catalunha... 

Acho que está na hora de recuperar este espaço...
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terça-feira, maio 03, 2005

Fim de um ciclo 

O fim de um ciclo, seja ele qual for, é sempre uma perda irremediável na nossa vida. Custa fechar, para sempre, uma porta, que nós próprios abrimos, em que nós próprios acreditámos e nos empenhámos.
Este blogue foi criado, há mais de um ano, com o propósito de "assumir com frontalidade e confiança os ideiais e opiniões que tomo como certos, ainda que a minha certeza seja, por vezes, diferente da certeza dos outros". Aqui prometi falar, principalmente, de Política, tema que sempre me fascinou (a utilização da maiúscula não foi, de facto, inocente). Sucedeu que, ao passar em revista alguns dos textos que fui escrevendo ao longo destes tempos, dei-me conta que muitas vezes desisti de me interessar pela gestão corrente da nossa política, que me desapaixonei pelos assuntos da res publica. Escrevi sobre muitas outras coisas, que me pareceram mais interessantes ou menos inúteis.
Mas não cumpri com o que tinha prometido. Escrevi pouco, muito menos do que aquilo que estava à espera. Estive meses sem dizer nada.
Como não me sentia com capacidade para sustentar, sozinho, um blogue, decidi convidar, para me acompanhar nestas lides, um velho companheiro de jornadas, um Amigo de sempre. A escolha não foi difícil. Para ser sincero, não houve sequer lugar a escolha. Se havia alguém que eu sempre desejara que me acompanhasse, me motivasse, e me amparasse num projecto destes, esse Alguém só poderia ser o Jorge. Não faria sentido ser de outra forma.
Na verdade, foi o Jorge que manteve acesa a chama deste blogue. Foi ele que colmatou o meu prometido empenho, foi ele quem espalhou por aqui toda a sua lucidez intelectual, toda a sua incomparável consciência crítica, toda a sua aguda imparcialidade moral. Se existe pessoa, que eu conheça, a que se possa aplicar a famosa frase "antes quebrar que torcer", é ao Jorge, pela paixão com que sempre defendeu aquilo em que acreditava, pela garra que sempre demonstrou quando o tentavam pisar.
Encontro nele uma alegria e um entusiasmo que me contagiam, um misto de juventude e de sabedoria, entre a pressa e a eternidade. É, sempre o foi, o oposto de um homem amargurado ou desinteressado. Justamente porque as suas crenças nunca se confundiram com utopias, mas sim com uma obstinada fé no que entende justo. Ele é, verdadeiramente e infelizmente, o paradigma de um ser em vias de extinção.
Tenho para mim que o Jorge poderia ter sido o que quisesse, se o tivesse querido. E, se o tivesse sido, é seguro que teria continuado a ser sempre o mesmo. De quantos homens se poderá dizer o mesmo?

Fecho este ciclo, na certeza porém que aqui voltarei. Um dia. Quando a Saudade apertar. E tenho a certeza que, nessa altura, o Jorge me acompanhará de novo.
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quarta-feira, abril 13, 2005

Atão???? 

Avisaste-nos da tua despedida...
É para quando? Será em 2005? Nesta década? Ou no século XXI?
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terça-feira, março 29, 2005

Espero sentado 

Completo hoje, apesar de alguns hiatos, 27 anos de profissão.
Já entrei para o Parque Jurássico da dita...
...Já agora: continuo à espera que a Comissão da Carteira Profissional dos Jornalistas cumpra o que pomposamente prometeu...
...A renumeração das ditas. Mas com um presidente daqueles...
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Até um dia destes, ou talvez não... 

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Despeço-me hoje, não sei se definitivamente, deste endereço. Recuso a expressão absoluta porque, se o mentor deste blog regressar, admito rever a minha posição.
Não digo adeus a este endereço porque foi aqui, e sobretudo aqui, que me foi proporcionada a possibilidade de expressar as minhas opiniões livremente. Sem peias ou entraves. Porque era "atortoedireito".
O Mundo, tal qual o conhecemos, dá voltas e voltas. Nós próprios, quer queiramos quer não, também.
Nunca fui avesso a mudanças. Pelo contrário. Quem me conhece sabe que não recuso, nunca, um desafio. Claro que paguei, sempre, essa aparente ousadia. Melhor dizendo: teimosia.
Nem sempre o fiz. O que hoje, e aqui, lamento. Alturas houve em que me acomodei, vitimado pela inércia de locais e pessoas que intimamente conhecia.
Paciência!
Por cá ando e, até ver, andarei. Pelas margens de um rio que amo. Depois do Douro, o Minho é o meu paraíso.
Ainda não me consegui mudar em definitivo. Se calhar, nunca o conseguirei. Mas espero que sim.
Está na altura de me ir. Com saudade. Porque foi aqui que enfrentei alguns contratempos pessoais e profissionais. Porque foi aqui que fui apoiado, acarinhado e foi aqui que glosei até à minha exaustão - usando e abusando da paciência dos poucos leitores que captei - e foi daqui que, num impulso, saí para as minhas actuais moradas. Uma substituirá esta: www.nasmargernsdominho.blogspot.com. A outra está interdita aos espíritos mais sensíveis e/ou menores de 18 anos: www.umalinguaviperina.blogspot.com.
Está na hora de encerrar um capítulo. Exaltante e gratificante.
E está na hora dos agradecimentos.
Ao meu Amigo André, companheiro de maluquices e conversas sérias, "herdeiro" de algum do meu mau feitio, pelo convite, paciência e outras coisas que tais.
À Graça, a "santinha", pelo Amor, paciência e energia com que me aturou e atura e, sobretudo, como encarou e ajudou a superar um processo (muito pouco pacífico) profissional.
À "cáfila" por tudo, desde os idos de 80 do século passado. Sempre!... (Apesar de juniores, cabem aqui algumas referências: billabonga, NLR, Ju, mik e outros que, por lapso, me terei esquecido de mencionar)
Evidentemente que acabei por esquecer alguns dos companheiros de desventura: a Carla, o PFC e a "sua" Isabel, a Raquel, o Peixinho, o "romanóide-neofascista" cujo nome não grafo, para o proteger do mau olhado, a "loira maluca", a Lili os "bate-chapas" e alguns mais. Não muitos...
A alguns amigos, por continuarem assim. (Já o são há tantos anos que... era o que mais faltava)
Finalmente, às irmãs "jornalistas" por me terem libertado de um fardo insuportável...
E, last but not the least, ao "patrão", o "pdg", o "baixinho" por ter aberto os cordões à bolsa na indemnização.
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PS: Em rigor, deveria despedir-me apenas amanhã, dia 30. Mas o processo de adesão (e convencimento) à blogosfera começou exactamente há um ano. E era uma terça-feira, um dia terrífico, como então escrevi.

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segunda-feira, fevereiro 21, 2005

Até dia 30 

Santana despediu-se ontem do país-político e, depois de ter sido fundador de vários títulos da imprensa lusa, decidiu oferecer-se a um dos grandes empresários do sector do media ali para os lados de Oliveira de Azeméis. Em comum têm um brilhante currículo de dívidas fiscais e uma ou outra questão legal ainda por explicar. Quelquer um dos dois gosta muito, mesmo muito, de subsídios...

Portas zangou-se e espera que a multidão "popular"-liberal, já que a democracia-cristã há muito se finou, o reconduza em ombros à presidência do partido. Caso contrário, admite a hipótese de retornar à Universidade Moderna e reactivar o Centro do Sondagens, um dos poucos que não deverá ser processado pelo seu ex-colega de Governo.

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domingo, fevereiro 20, 2005

Bye bye... 

Termina aqui e hoje a brilhante carreira política de Santana Lopes, feita à base de competência, ética, seriedade, franqueza, lealdade e coerência.
Ainda não sei o que acontecerá com Paulo Portas. Menos um a cinco deputados, dr. Portas?
Aproximam-se a passos largos as noites das facas longas...
Com Durão, ainda houve alguma esperança.
Com o herdeiro, nem isso. Só revolta e nojo...
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Bye bye... 

Termina aqui e hoje a brilhante carreira política de Santana Lopes, feita à base de competência, ética, seriedade, franqueza, lealdade e coerência.
Ainda não sei o que acontecerá com Paulo Portas. Menos um a cinco deputados, dr. Portas?
Aproximam-se a passos largos as noites das facas longas...
Com Durão, ainda houve alguma esperança.
Com o herdeiro, nem isso. Só revolta e nojo...
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quinta-feira, fevereiro 17, 2005

Repto 

Meu caro Amigo
Como saberás, não utilizo a maiúscula gratuitamente.
Julgo que o fim deste blog se aproxima a passos largos.
Gostaria, antes do (meu) fim, que pudesses dizer o que te vai nessa alma europeia.
(Nós por cá, cá vamos andando. É verdade que andas pela Catalunha. Claro, são outros ares. Mas enfim, não te esqueças dos que, por cá, sofrem...)
Ao menos, interrompe por um ou dois minutos as tuas actividades académico-cognitivas, lúdico-culturais e outras que o decoro me impede de "grafar" para dizer, ao menos, que tens saudade deste Portugal sofredor e sofrido e de alguns, como este que se assina, que se dignam desafiar-te...
Lá para segunda-feira, dia 21, prometo "atender-te"...
PS: Obrigado pelo telefonema do dia 7 e pela msg de ontem. (et pour cause... foi preciso perguntar...)
May the gods give you the wisdom to conquer the world...
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quinta-feira, fevereiro 10, 2005

Afinal... 

...afinal voltarei cá antes do anunciado.
Lá para a noite de 20 de Fevereiro. Com fotos e tudo. Até lá permaneço na(s) minha(s) residência(s)...

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sexta-feira, janeiro 21, 2005

Nova morada 

A partir de hoje, a minha residência passará a ser http://www.nasmargensdominho.blogspot.com.
Aqui voltarei apenas, por mais uma (única) vez, no próximo dia 30 de Março, data em que completaria um ano de colaboração.
Até já. Noutro lado.

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quinta-feira, janeiro 20, 2005

Até já 

Embarco hoje para outras paragens. Antevejo chegar ao destino dentro de alguns (poucos) dias. Na altura, se me for possível, informarei o endereço.
Obrigado por tudo e até já...

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terça-feira, janeiro 18, 2005

É preciso descaramento... 

A "lata" de Santana Lopes é ofensiva da inteligência dos Portugueses. Consome a réstia de paciência que ainda carregamos. É insultuosa e obscena!
Ao lado de Morais Sarmento, numa foto da autoria de Manuel Almeida da agência Lusa, a de JM Barroso e Luís Delgado, via PTMultimédia/central de informação dos santanetes, surge um cartaz do PPD/PSD onde se pode ler "Coragem (por) Portugal". Os parêntesis são forçados, embora necessários, já que a preposição é de difícil leitura.
É mesmo necessária muita coragem para Portugal continuar a suportar tanta incompetência e demência num governo demissionário e, portanto, de gestão.
O descaramento tem limites, mesmo no universo ficcional de Santana Lopes...

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segunda-feira, janeiro 17, 2005

Só mesmo este... 

...Só mesmo este animal me faria rir. Hoje, segunda-feira, dia 17 de Janeiro.
«Não sou, fui ou serei nenhum comissário político».
Entendamo-nos. Para o ser, é necessária inteligência, cultura e, sobretudo, lucidez. Características que o autor da frase, citada pelo Correio da Manhã de dia 15 não possui.
De facto, Luís Delgado nunca será um comissário político.
Não passou, não passa nem passará de um simples sicário do PPD-PSD. Hoje. Porque amanhã, bem poderá vestir outra camisola. Se disso depender o emprego...

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sexta-feira, janeiro 14, 2005

Inquietação 

Não sei ao certo qual o motivo. Mas é uma realidade. Assalta-me uma estranha inquietação. Parece que José Sócrates não passa de um António Guterres impreparado e, sobretudo, menos inteligente. A campanha ainda não começou a sério. As propostas reais ainda não são conhecidas. Mas as "boutades" - tenho a certeza que a directora de um matutino portuense de referência bem gostaria de utilizar este galicismo, desde que soubesse o significado... - são tantas que já não sei se haverá remédio. Claro que Sócrates será primeiro-ministro. Preferia, apenas, que o fosse por mérito próprio e não por inépcia, incompetência, total ausência de princípios e ética e, sobretudo, por falta de comparência do adversário.
Em teoria, ele ou outro qualquer. Menos Santana Lopes e todos os santanetes. Porque, em relação a estes até Jerónimo seria melhor. Era, é, tenho a certeza, intelectualmente honesto. Coisa que os santanetes nem em 2050 o serão.
(Não imaginam os arrepios que acabei de ter. Acho que estou a ficar engripado.)

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quarta-feira, janeiro 12, 2005

O Guidinho do Morais, mas não de Santana 

Não é possível esconder mais tempo a indignidade que este governo patenteia dia após dia.
A questão da viagem turística a São Tomé e ao Príncipe de Morais Sarmento e comitiva, entre a qual se contava um administrador executivo da Galp, um tal Guido, curiosamente familar do ministro, revela apenas a impreparação e completa ausência de ética dos nossos actuais governantes.
Santana disse desconhecer o carácter e finalidade da visita. Será que essa não é uma competência exclusiva e não delegável do primeiro-ministro? Conhecer onde andam e o que estão a fazer os elementos do seu gabinete?
Sarmento, incomodadíssimo e ferido na sua (in)dignidade, apresentou a demissão? Não, nem pensar nisso. Não fosse o diabo tecê-las, fez saber que havia colocado o lugar à disposição. Com tantas viagens ainda por fazer...
E decidiu explicar-se ao País. (ver post abaixo)
Ficou tudo bem.
E hoje ficou a saber-se que Álvaro Barreto, ministro com tutela directa sobre a Galp, desconhecia que assuntos o dito Guido teria ido tratar a São Tomé.
Para cúmulo, horas depois, Guido responde ao ministro. Só faltou dizer que Álvaro Barreto não teria nada que saber sobre as negociações.
Guidinho, não batas mais na velhinha.
E basta de mentiras...

PS: Quadratura do Círculo na SIC-Notícias: Lobo Xavier (CDS/PP ?) fala apenas para os seus correlegionários e iguais (administradores da SIVA), e outros que tais; e defende Morais Sarmento, Santana Lopes e outros; financiamentos partidários em jogo, é claro; José Magalhães (PS) é uma verdadeira carta fora do baralho, diz baboseiras populistas, como aliás todos os três participantes; finalmente, Pacheco Pereira (PPD/PSD ?, Partido de Cavaco Silva ?) que, colocado perante um terrífico dilema, decide dizer bem de Morais Sarmento. Conhecendo-o, como conheço, tendo em conta que não poderia dizer bem do PS - nem para tal lhe pagam - há que defender o indefensável. Apesar de uma ou outra zurzidela em Santana. Está na hora de novos participantes. Lobo Xavier não vive em neste Portugal do século XXI; Magalhões é inepto; Pacheco Pereira tem uma agenda político/partidária de tal forma pessoal que incomoda...

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terça-feira, janeiro 11, 2005

Afinal a justificação é outra... 

Morais Sarmento, ministro não sei bem de quê, só se for o interlocutor e coordenador de todos os delgados, assumiu que a vilegiatura a São Tomé foi uma "visita de Estado". Morais Sarmento, ou não tem vergonha alguma, ou então quer fazer de nós parvos. (A primeira hipótese será a mais credível)
E quanto às críticas que, justas ou injustas, tenham vindo de vozes com "falta de sentido de Estado", recomendo ao senhor ministro que publicamente demonstre o que, até hoje, fez em prol do país. E qual a sua profissão e ganhos fora da actividade política...
Isto se tiver um pingo de dignidade.
Claro que, após os exemplos da vítima-mor e de dona Carmo, não tenho qualquer esperança...
PS: Constitucionalmente não será possível controlar e impedir estes insultos diários. Será que não há mesmo modo de responsabilizar estas personagens?
Se este é um governo de gestão, senhor dr. Jorge Sampaio, cuja tendência para falar a destempo é sobejamente conhecida, que dizer de governos em plenas funções? Não tivesse ocorrido o meremoto ali para os lados do Índico, garanto que até às eleições, os santanetes arranjariam mais uns protocolos para assinar noutras paragens. Nunca lá foram, portanto é aproveitar. Que o Estado, mesmo com falta de sentido, paga.
...E pagamos todos, não é, dr. Bagão? Todos, menos Vossas Excelências...

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Nova vítima 

Primeiro em Argel, depois em Paris, Santana Lopes assumiu um dos seus melhores papéis, protagonizando o papel de virgem puritana. E disse aguardar elementos e explicações de Morais Sarmento sobre a sua vilegiatura em São Tomé, com direito a Falcon fretado.
Ao final da tarde, vieram as explicações. Não de Santana, mas do gabinete de Morais Sarmento, quiçá aconselhado por algum delgado assessor.
E que disse o ministro da Presidência? Simplesmente que os portugueses não compreendem o alcance e importância da sua ida a São Tomé - a RTP prepara-se para vender como novo mais algum material obsoleto - e, sobretudo que, a exemplo do seu glorioso chefe, também estava a ser vítima de uma campanha difamatória. Só não sei se terá, ou não, falado em facadas nas costas e/ou em bebés e incubadoras...
Coitadinho. Como eu lamento estas vítimas.

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segunda-feira, janeiro 10, 2005

JMF e as listas 

José Manuel Fernandes publicou, há dias, um surpreendente, ou talvez não, editorial. Nele, o director do PÚBLICO entendeu glosar os processos e a composição das listas de candidatos dos dois maiores partidos: PPD-PSD e PS.
No caso do primeiro, Santana parece ter contagiado tudo e todos. Aquilo parece um filme dos irmãos Marx. Um dia entram uns, saem outros tantos, por pouco que não andam ao estalo e o inenarrável José Raul dos Santos, presidente da Câmara Municipal de Ourique, município que, como se sabe, faz fronteira com Gondomar, será candidato pelo Porto.
No PS, o processo, apesar de aparentemente mais pacífico, também foi hilariante.
Mas voltemos ao referido editorial. Sob o título "As listas socialistas", JMF diz no lead: «Se as listas do PS foram feitas para que voltássemos "a acreditar", então falharam rotundamente». É verdade!
Porém, na primeira linha escreve JMF: "As listas o PSD são uma gargalhada"... Depois, silêncio absoluto. São mais 71 linhas a desancar, infelizmente nem sempre com suporte intelectual, mas fruto de processos de intenção, nas listas do PS. Em parte, se calhar em 60 ou 70 por cento, JMF tem razão.
Mas vejamos a insídia: "Primeiro, Paulo Pedroso. Mesmo os que estão convictos da sua inocência, mesmo os que simpatizam com ele - assuntos sobre os quais não temos opinião nem deveremos procunciar-nos"...
Se isto não é um processo de intenção condenatória, vou ali e já venho. (Aliás estou convencido que um bom advogado poderia levar esta afirmação a juízo...)
Esperava que JMF escrevesse o mesmo de Tavares Moreira, Cruz Silva e, já agora, de António Preto, todos do PSD.
Para já, são todos inocentes. Serão sempre isto, até trânsito em julgado de sentença condenatória. No caso de Pedroso, nem issso. Até ver, nem sequer foi pronunciado...
Portanto, se JMF não tem opinião nem se quer pronunciar sobre Pedroso, mandaria a (boa) ética política e, sobretudo, jornalística, que se abstivesse de abordar tal assunto.
Tudo isto em nome dos muitos princípios que JMF enuncia publicamente até à exaustão.
PS: Acabo de saber que Joaquim Furtado abandonou a provedoria do leitor do PÚBLICO... Indícios a mais...

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Gestão selectiva 

O dr. Santana tem uma curiosíssima interpretação sobre as competências e responsabilidades inerentes a um governo de gestão. Aliás, sem surpresa, incutidas (?) e partilhadas pelos membros do seu governo.
Vajamos: no mesmo dia em que Sampaio recebeu o primeiro-ministro alegadamente para discutir as consequências e os contornos da demissão de Henrique Chaves, o PR anunciou publicamente a sua intenção em convocar eleições legislativas antecipadas, assumindo a dissolução da AR. Sampaio, invocando a aprovação de um mais que discutível Orçamento, garantiu que o governo manteria funções plenas. O que, no mínimo, seria uma situação bizarra. Mas enfim...
Santana, autovitimiza-se e decide pedir a demissão. Aceite no imediato. Aproveita a oportunidade para dar um ar público de respeitabilidade, assegurando a representação externa do país. Cancela a presença e, assim, anula uma cimeira luso-francesa. Mas logo de seguida vai a Bruxelas tirar mais umas fotos destinadas à próxima campanha eleitoral. Foi, agora, a Argel no Falcon oficial rubricar um mais que discutível acordo bilateral. Admito que Santana tivesse curiosidade em conhecer um pouco da Argélia e, vistas bem as coisas, nada melhor que levar o avião oficial. Assim, sempre não há misturas e os convidados/convidadas são esolhidos(as) a dedo.
E hoje, "bora" para Paris tomar um chazinho com Chirac e ir aos saldos...
Quse em simultâneo, o obscuro Morais Sarmento, cuja carreira futura passará certamente pela docência - qualquer coisa como "organização dos media, subtraindo-os ao controlo democrático e colocando-os sob a esfera partidária" - decide ir a São Tomé assinar outro esconso protocolo, algo que poderia ser feito por correio electrónico e não hesita: freta um Falcon comercial, que ficará estacionado na placa do aeroporto durante três dias porque, reparem bem, decide que necessita alguns dias de férias num "resort" de luxo.
Quem paga isto? Os portugueses, pois claro. Que deverão cantar "hossanas" por ter à frente do país gente desta laia.
Carminho, soube há dias, irmã do padre João Seabra, influente membro de uma sucursal da Opus Dei, deverá estar à espera do Falcon de Santana já que há um ou dois protocolos a assinar em Goa, na Ilha de Moçambique ou Mónaco.
A isto chamo eu uma gestão selectiva da representação externa do país...
PS: será que este tipo de governação é inimputável? Não haverá possibilidades de os responsabilizar civilmente?

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domingo, janeiro 09, 2005

Num mundo de sonhos 

O dr. Rui Rio, insigne e conceituado economista portuense, titular de uma impressionante (?) carreira profissional no sector privado, de onde foi delicadamente despachado para a política pelos proprietários de uma grande empresa da Maia - esclareço que não é a SONAE - descobriu, um dia, nas oficinas a Câmara Municipal do Porto um Mercedes-Benz 250 S, ou SE, do início da década de setenta. Mandou reparar e restaurar o carro. Não muito bem, pelo menos ao nível dos estofos. uma oportunidade para mostrar à ralé tripeira, um povo que não o merece, que gostava muito de carros antigos. Quiçá clássicos. A partir daqui, o senhor presidente decidiu que gostava de andar de Mercedes-Benz. Reconheço que não é um mau emprego ou vício....
Então, em 2004, foi ao Autódromo do Estoril passear numa manhã de sábado, par ver como se organizava uma prova federada de carros históricos. A ideia luziu. Se a cidade do Porto até já tinha albergado provas de Fórmula 1, nos idos de 50 do século XX, por que não reeditar a ideia em 2005? E num ano de eleições?...
Se assim o pensou, melhor o organizou.
Primeiro, falou com o Xico cambalhotas da alegadamente falida Talento - Francisco Santos, filho do famoso Alves dos Santos - e deu-lhe a sugestão. O Porto é que é o local adequado. Ao invés do Autódromo do Estoril que, em rigor, só consegue reunir algumas centenas de testemunhas - ao invés de milhares de espectadores - sempre que os automóveis lá vão. Xico agarrou a oportunidade com unhas e dentes. Claro, ainda não se sabe e possivelmente não se saberá nunca quanto é que a Talento terá ficoado a dever à FIA e ao Autódromo do Estoril pela organização do último Historic Festival...
Rio gosta muito de carros antigos. Paixão que não se lhe conhece e não terá sido adquirida nem no Colégio Alemão do Porto nem na liderança parlamentar do PSD. Muito menos Câmara Municipal do Porto. Só se for Paulo Morais, que em tempos foi proprietário ou utilizador de um VW 1302 (S?) que ficou parado alguns meses numa oficina ali para os lados da Praça da República. É verdade que, na altura, o dr. Morais era um simples director comercial de um matutino portuense.
Fica dada a dica. Já há rapaziada contratada para a grande prova automobilística portuense. Para a qual serão necessárias várias obras, entre as quais se contam a retirada de rails e asfaltagem do viaduto frente ao Edifício Transparente, asfaltagem completa da Rua da Vilarinha, colocação de rails duplos em torno (nos dois lados) do percurso - Estrada Interior da Circunvalação, Avenida da Boavista e Rua da Vilarinha. Montagem de duas chicanes fixas na Circunvalação, uma na Avenida da Boavista, rearranjo de todo o espaço da antiga feira popular, para receber o paddock, e do parque de estacionamento frente ao edifício de Solá Morales.
Custo total da iniciativa: 600 mil euros. (Orçamento gizado pela e na cabeça do dr. Rio. Assim, até em Carrazeda de Ansiães, em Ourique ou em Panacova se faziam provas... Com o devido resppeito por todos estes concelhos.)
Perante isto, só me resta dizer que o dr. Rio vive num mundo ficcional.
E, já agora, que alguém dos jornais pegue nesta história e demonstre que o dr. Rio não serve para presidir aos destinos de nada...
Para uma autarquia em estado de falência, cujos serviços não funcionam, não está nada mal. Pois não?
PS: Sempre quero ver comon vão reagir os moradores da zona, uma das mais caras e nobres da cidade do Porto, à impossibilidade de saírem de casa, pelo menos de carro, durante um fim-de-semana inteiro. E de onde virão as receitas, sabendo-se que não haverá espaço para instalar mais do que uma bancada? A não se que o dr. Rio pretenda vender bilhetes a quem se dirigir ao Parque da Cidade ou às praias da Foz...


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sábado, janeiro 08, 2005

Animais caninos 

Gostava de saber se o dr. Francisco Pinto Balsemão tem, hoje e agora, negócios com o Estado. Gostava de saber, hoje e agora, se a Impresa do dr. Balsemão - a exemplo de Pais do Amaral e da Media Capital - está à espera que o demissionário, mas talvez não, dr. Vítor Martins, mais Maldonado Gonelha e Celeste Cardona na Caixa Geral de Depósitos - lhe empreste "algum" para comprar um Maybach.
Gostava, pois, que Ricardo Costa, da SIC, e outros que tais, me expliquem por que obscura razão, deveremos - os assinantes daquela cáfila de ladrões e oportunistas abrigados sob a capa da PT chamada TVCabo - continuar a ouvir a voz do mentecapto e intelectualmente corrupto a soldo de Santana, um animal mesmo delgado. É um verdadeiro escarro. Não é possível tal personagem continuar a ganhar a cinco ou seis carrinhos.
Claro que, quem tem como ministra dona carmo, merece todas as BESTAS , mesmo que delgados.
Claro que o dr. Balsemão pode explicar tudo. Suspeito que aquela cabecinha, não muito prendada, ainda espera que Cavaco morra e o País, de joelhos, se reúna à porta da Quinta da Marinha rogando por uma candidatura presidencial. Mesmo neste mirífico cenário, não sei bem onde encaixar- salvo numa casota canina - um animal delgado.
PS: Depois de ter visto o Pavarotti na Quinta das Celebridades a conversar com a Júlia Pinheiro, concluo que o delgado nem sequer como asinino pode ser catalogado. É MESMO UM VÓMITO...

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sexta-feira, janeiro 07, 2005

Os padrecas de Guterres 

Os "padrecas" amigos de António Guterres lá vão entrar no futuro Parlamento. Continuo sem perceber quem e o que representam. Será uma questão de financiamentos? Porque esta família, em definitivo, nada tem a ver com o PS. Ou, pelo menos, com a matriz ideológica do partido. É gente com fraca cultura democrática, nulos contributos e ainda menor valor social. A partir de hoje, ao PS e ao eng.º Sócrates estará vedada qualquer crítica à plataforma PPD-PSD/PT/PPM gizada por Santana.
Eu já suspeitava que, entre um e outro, poucas diferenças havia. Talvez Sócrates, apesar de tudo, tenha alguma ideia válida...

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Crise? Qual crise? Onde? 

As marcas consideradas de luxo como a Maserati, Ferrari, Bentley, Lamborghini, Aston Martin, Maybach, Porsche e Jaguar tiveram no ano passado bons resultados em comparação com o ano anterior. É verdade que estas oito marcas não tiveram vendas muito expressivas quando analisadas individualmente - com excepção da Jaguar e da Porsche -, mas tendo em conta os seus preços bem altos, dá para perceber que pelo menos alguns portugueses não sentem tanto a crise como se diz.
Em 2004, foram vendidos seis Aston Martin - o dobro do ano anterior -, automóveis com preços entre os 208 mil e os 300 mil euros; 12 Maserati - mais três que em 2003 -, cujo valor varia entre os 122 mil e os 138 mil euros; 11 Ferrari -mais um - pelos quais é preciso desembolsar entre 161 mil e 259 mil euros. Dos automóveis em estreia (que não tiveram vendas em 2003), contam-se oito Bentley (que custam entre 216 mil e 319 mil euros), três Lamborghini (dos 185 mil aos 285 mil euros), e dois Maybach (o topo dos topos de gama da alemã DaimlerChrysler, cujos dois modelos disponíveis custam 432 mil e 494 mil euros, respectivamente).
A Jaguar fez um brilharete: subiu 237,5 por cento comparativamente a 2003, ao vender 459 veículos (136 no ano anterior) - acima de marcas como a Saab, a Chrysler e a Jeep, também de prestígio. Para tais resultados em muito contribuiu a introdução dos motores diesel (ainda em 2003, mas com verdadeira expressão nas vendas do ano passado) e das carroçarias carrinha nos modelos mais acessíveis.
Um pouco abaixo na lista vem a Porsche, com 203 veículos novos matriculados, representando um crescimento de 67,8 por cento. Uma "performance" devida, em grande parte, ao sucesso do SUV Cayenne. O Porsche mais barato custa 64.700 euros e pelo mais caro é preciso desembolsar pelo menos 227.818 euros. (in PÚBLICO de quarta-feira 5 de Janeiro)
PS: isto é, obviamente, motivado por inveja. O que eu queria mesmo era mandar o nosso hipócrita diácono ver quantos destes "felizardos" pagam impostos. Quanto às marcas, quiçá os Bentley, Aston Martin (apesar dos componentes vindos dos Ford Mondeo), um ou outro Ferrari e todos (ou quase) Porsche e uma grande casa com vinhas, na margem direita do rio Minho. Sempre poderia votar em D. Manoel, apesar da senilidade galopante...
...e poderia sempre convidar os amigos para ver a crise do lado de lá.

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quinta-feira, janeiro 06, 2005

Novas 

O meu camarada Mik retornou às lides blogosféricas. www.nazidassopas.blogspot.com é o endereço. Merece visita diária. O Kramer apreciaria...

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Entregues à bicharada 

1 - Entre outros, o nosso diácono das Finanças não cessa de me surpreender. Na minha boa fé, imaginava eu que o dito senhor era portador de alguns conhecimentos técnicos e bom senso. Pelos vistos, o dr. Bagão Félix não possui nem uns, nem outro.
Vou admitir, que o dr. Félix tenha sido contagiado pelo ambiente geral deste governo, uma mescla de esquizofrenia, alzheimer, catatonia, analfabetismo crónico, desrespeito pelo país e portugueses, enfim, um sem-número de características sem paralelo no nosso historial mais recente. Diria, mesmo, que nos últimos quarenta anos, nem Vasco Gonçalves conseguiu atingir tal patamar...
Só lamento que a legislação não preveja a responsabilização destes energúmenos que, ainda por cima, se fartam de gozar com a plebe.
Esquecido e ostracizado o discurso da tanga e da obsessão pelo défice, eis que Santana e Bagão descobriram um país maravilhoso, florescente, um povo contente, um tecido empresarial altamente competitivo e, sobretudo, um aparelho de Estado eficiente e pouco gastador. Chegados ao final do ano, foi o que se viu. Até Bruxelas se deve ter rido...
O Orçamento de Estado para 2005 foi delineado com base num crescimento estimado em 2,4%. Na altura, um sem número de economistas e, mesmo, o Banco de Portgal lançaram sérios avisos à navegação, considerando estar-se no reino da ficção.
Hoje, ficou a saber-se pela voz de Vítor Constâncio que a nossa economia poderá, repito, poderá crescer 1,6%. Menos 0,8%. Perante isto, o dr. Félix revelou admitir que estes 1,6% podem mesmo não vir a ser atingidos. Estamos a brincar, ou quê? Estamos na Europa, na UE ou no continente africano? O dr. Félix continua a sua leitura diária das Escrituras ou anda a ler muita ficção científica? Será que, por estar debaixo da alçada - deverá ser o único - de Santana Lopes, o dr. Bagão se tornou intectual e profissionalmente inimputável?
Perante este cenário, assumir responsabilidades governativas após as próximas eleições é como ir hoje passear para o paralelo 38, a zona alegadamente desmilitarizada que separa as duas Coreias...
2 - Com outro Governo que não o de Santana Lopes, Dona Carmo Seabra já teria recebido guia de marcha para outro lado qualquer, talvez o Linhó ou o Júlio de Matos. Como estamos numa fase do faz-de-conta, ninguém liga. Lamento, muito sinceramente, que pais, alunos e professores estejam na mão de gente desta laia, que nem para governar uma tasca tem competência. (O que me apetecia dizer era outra coisa, mas isso fica para a «linguaviperina»)
3 - Sócrates tirou a primeira foto de família. Deveria ter aparecido mascarado, porque aquilo parece, mesmo, um albergue espanhol. Figuram lá cromos ao nível de Marco António, Feliciano Barreiras Duarte, Tégui, quiçá Teresa Caeiro, a neta de generais que foi para a Cultura, Mendes Bota, Pina Moura e outros que tais.
Estamos entregues à bicharada...

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Terei sonhado? 

...Ou o desemprego baixou em Espanha no ano passado?...
...Terei lido ou ouvido erradamente?


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Pois claro! 

A senhora ministra da Educação, Carmo Seabra, deveria ir ao Parlamento - Comissão Permanente, entenda-se - explicar o inatingível. Apenas e tão só a questão do processo da colocação dos professores, assunto que, como se recordarão, ocupou algumas horas da nossa atenção. Se não me engano, um dos professores terá sido colocado na sua escola muito próximo das férias natalícias.
A pedido da conferência de líderes, a central de informação dos santanetes assegurou que dona Carmo revelaria e explicaria no Parlamento os resultados dos dois inquéritos ao problema.
Como se sabe, os inquéritos não servem para nada. Nunca há responsáveis. É a consagração suprema da inimputabilidade....
Assim sendo, dona Carmo concertou a sua posição com os luíses da PT/central de informação do governo e, eis que, em vez da alegada titular da pasta ministerial, os deputados, Portugal e os Portugueses, vão ter direito a explicações de... Morais Sarmento, aquele indefectível barrosista, agora santanete, émulo do delgado da PT (não sei mesmo se não será um heterónimo) cujas competências políticas são unanimemente reconhecidas.
Pois claro. É mesmo assim. Ao menos, Morais Sarmento fala Português. A ministra... nem por isso... Estará cansada de ocupar um gabinete governamental, com direito a carro, motorista, segurança e outras mordomias que tais.


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quarta-feira, janeiro 05, 2005

«Quem não sente... 

...não é filho de boa gente».
Assim reza o ditado popular que, aqui e hoje, se regista.
Menção merecida a propósito do convite e desconvite endereçado a Pôncio Monteiro para integrar, em segundo lugar, a lista de candidatos do PSD/Porto às eleições de Fevereiro. Santana, oportunista como poucos, mas ciente do peso da massa de votantes que gravita em torno do futebol, convidou, via telefone, Pôncio Monteiro, militante indefectível do PSD e, dizem os oráculos, forte contribuinte do partido. Em si mesmo, o convite nada tinha de inocente. Com Pôncio na lista, Santana sempre se poderia distanciar da irracionalidade e falta de inteligência de Rui Rio, travando eventuais tentações de partidarização dos clubes, vide o que se passou já com o Boavista e com o Benfica, este ao tempo de Durão Barroso e por motivos ponderosos: as dívidas fiscais.
Rui Rio, reeleito vice-presidente do PSD com Santana, depois de já o ter sido com Durão, vetou a tentação de Santana. Pôncio espumou de raiva e descarregou toda a sua ira sobre Santana e Rio. As próximas campanhas - legislativas e autárquicas, pelo menos aqui no Porto - deverão ser particularmente alegres.
Reconheça-se que Pôncio só seria uma mais-valia em relação ao FCPorto, já que a sua apetência ou competência parlamentares são desconhecidas. (Suspeito que terá sido eleito pelo PSD para a Assembleia Municipal da Régua. Apenas e nada mais.) Acresce a isto um facto reconhecido: o economista, não advogado tem vindo a ser catalogado, não precisa da política para viver...
Rui Rio que se cuide, porque Pôncio é dos tais que não esquece.
O PSD de Santana já tinha preparado um primeiro cartaz de pré-campanha. Nele figuravam cinco primeiros-ministros do partido: Sá Carneiro ao centro, Cavaco e Santana em segundo plano e, num terceiro mais recuado, Pinto Balsemão e Durão Barroso. A reacção de Cavaco foi lapidar. Informou o seu partido não autorizava a utilização da sua imagem.
E assim anda o PSD dos santanetes...
O caso Paulo Pedroso é, por outro lado, o exemplo acabado de como um assunto delicado é mal tratado. O ex-ministro não está isento de culpas. Vejamos: rejeitado pela distrital de Setúbal, Pedroso foi incluído na quota do secretário-geral em lugar inelegível. E com compromisso assumido: enquanto não estiver ao abrigo de uma qualquer implicação judicial decorrente do processo da Casa Pia, não ocupará cargo algum.
Este limbo em que se colocou, ou foi colocado, Paulo Pedroso, comporta vários riscos. Primeiro: se o Tribunal da Relação de Lisboa entender que deve ser pronunciado, o ex-ministro causará danos irreparáveis ao partido. O mesmo partido que parece, depois de Ferro, apoiá-lo de um modo envergonhado. Segundo: imagine-se que Pedroso é pronunciado, vai a julgamento, e em nenhuma instância é condenado. O PS permanece em maus lençóis. Tudo isto poderia ser evitado caso Pedroso tornasse pública a sua vontade em não ser candidato.
PS: Santana concluiu as suas férias natalícias. Ruma dentro de algumas horas para Argel onde nunca esteve. Chefe de um governo de gestão, cancelou uma importante cimeira luso-francesa, foi a Bruxelas reunir com o Zé e agora lá vai em vilegiatura até ao Mediterrâneo.

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